quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

O tempo é algo mágico, acalma os pensamentos mais nervosos, mesmo os cheios de raiva. Transforma a raiva em tristeza, nos faz refletir, ser mais empático. Depois da tristeza, tornam-se lembranças, que podem carregar diversos sentimentos. Ele nos faz maduros. Mesmo após tanto tempo eu ainda te sinto em mim, não fisicamente, é claro, mas alguma coisa nos liga. Pode parecer besteira, mas é o que sinto, tenho sensações ruins, e me sinto obrigada a falar contigo para perguntar-te se estás bem. Afinal, se um dia eu te amei, com todas as minhas forças, como eu posso ignorar essa sensação, não tem como. Sim, sentimentos mudam, mas se for amor de verdade, ele nunca acaba, modifica. És um amigo, que me conheceu intimamente, que sabe que eu gosto de carinho nas coxas, e detesto afagos no cabelo; sabe que eu amo a sensação de chegar em casa e tirar o sutiã, de andar de calcinha pela casa; que não sei ser grudenta; que gosto de ler e tomar chimarrão; que não gosto muito de comédias escrachadas; que gosto de humor inteligente; que sou brava; que não sou uma pessoa extremamente divertida; que sou muito diferente de ti, mas mesmo assim, te amei do modo mais verdadeiro que pude. Com muitos defeitos sim. Defeitos que eu não percebia. Que te faziam não querer mudar. Mas, o tempo, nos torna sábios...Nos frustra, afinal o nosso tempo já passou.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Sempre quando eu quis refletir algo ruim, escrevi aqui. Poucos sabem a onde vir quando estou mal, alias, acho que ninguém mais realmente vem aqui, só eu. Então aqui me vejo diante de um espelho. A foto é antiga eu sei, mas hoje ela representa muito. É especial para mim, me faz recordar, reviver dias que eu era simplesmente outra pessoa, nem pior, nem melhor, quer dizer...não sei. Os minutos me envelhecem, mutam meus pensamentos, que pareciam ser cristalizados. As vozes doces, os perfumes sedutores, os risos sinceros, meus amores, me ajudaram a ser o que sou hoje. Não preciso chorar por vocês, os amarei para toda minha vida, de modos diferentes, intensidades diferentes, com pensamentos diferentes, mas amor é amor... E eu sou assim, mesmo vivendo hoje, e amando outro, não consigo deixar vocês, vocês mereceram estar ali, passaram o meu pericárdio fibroso, o seroso parietal e o seroso viceral, adentraram no meu miocárdio e se instalaram por ali. Estarão sempre ali, as vezes revivendo momentos que eu jamais quero esquecer. Nostalgico ouvir Snuff, Nothing Else Metters, Wonderwall, Me Lambe, Segredos,... Nostalgico lembrar das suas vozes susurrando um "eu te amo para sempre". Eu não quero chorar...mas as vezes é difícil.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA SAI DO LIMBO!!! Ainda estou em transição, mas sai do limbo, entrei na UFRGS, estou quase empregada na Santa Casa! Vou para Maceió, e para Portugal, quem sabe uma passeada pela Europa. Agora posso dizer que me sinto gente. Livre não, pois isso vai depender se vou conseguir conciliar a faculdade com o trabalho, mas isso é depois, agora eu vou CURTIR minhas férias.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Fiz-te um devaneio, um devaneio escapatório, que foge, que num susto revive em forma de lágrimas. Caiam e voem como borboletas, se desapeguem de mim, eu já vivi vocês muitas noites, muitas chuvas, muitos silêncios, muitos dias, muitas músicas, muitos filmes.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Em construção; em transição.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

E o mundo girou e girou; não ouvi mais nada, tudo se tornou em nada. Não me lembro mais de ti, nem de mim. Como se eu estivesse cega eu sigo só, muda, calada.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Eu falei, mas ninguém me ouviu. Eu sou amante do poeta, ele quem me descreveu, me fez em frases completas, frases feitas e desfeitas, errou; porém, tentou me consertar. Sou parte dele, sou mais do que isso, sou a descrição do seu fetiche, a consciência do libido, o desejo do seu ego. Ego de um poeta incerto, em um olhar calado, uma cabeça confusa, amo-o, meu poeta não esta morto;pois, estou aqui ainda, segurando seu paletó, nua. Esperando o próximo verso.